Não há recuo possível e, a partir de 15 de Fevereiro, os sacos de plástico nas superfícies comerciais vão mesmo custar 10 cêntimos, garante o ministro do Ambiente.
Jorge Moreira da Silva insiste na medida e promete para breve uma solução para os stocks de sacos acumulados por várias empresas.
“A solução será comunicada ainda esta semana e que, na prática, corresponde à manutenção do seguinte princípio: A partir de 15 de Fevereiro, todos os sacos de plástico leves serão distribuídos incorporando uma contribuição, isto é, todos os sacos terão de ser na cadeia de produção e de comercialização alvo da contribuição e todos os sacos terão de ser pagos pelos consumidores”, disse Moreira da Silva, na última noite, em Matosinhos.
Os sacos de plástico leves vão passar a custar 10 cêntimos a partir de 15 de Fevereiro, cerca de um mês e meio depois de ter entrado em vigor a Reforma da Fiscalidade Verde.
O período transitório, de acordo com o Governo, confere uma "maior capacidade de adaptação às novas regras por parte de toda a cadeia de produção, distribuição e comercialização de sacos de plástico, bem como o escoamento dos “stocks” e matérias-primas, em linha com o que o sector tem defendido".
O ministro do Ambiente também aproveitou para desvalorizar a forma como alguns sectores do Governo se congratularam com a descida do IRS, ignorando o contributo da Fiscalidade Verde.
Jorge Moreira da Silva reafirmou o que escreveu há uma semana, na rede social Facebook, para dizer que a reforma do IRS só é possível graças aos 150 milhões de euros resultantes da Fiscalidade Verde.