Mais de metade das cirurgias (57%) não se realizaram na primeira fase da nova greve dos enfermeiros. O balanço foi avançado esta segunda-feira pelo Ministério da Saúde.
Das 1.133 operações previstas em sete hospitais e centros hospitalares, um total de 645 cirurgias não se realizaram, entre 31 de janeiro e 1 de fevereiro.
O Ministério da Saúde promete divulgar, semanalmente, o impacto da greve marcada até 28 de fevereiro nos blocos cirúrgicos de sete centros hospitalares: os dois centros do Porto, Braga, Vila Nova de Gaia/Espinho, Entre Douro e Vouga, Tondela/Viseu e Garcia de Orta.
O mais afetado pela greve dos enfermeiros foi o Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUP), onde 186 das 287 operações não aconteceram (65%), indica o Ministério da Saúde.
No Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ) foram canceladas 178 das 263 cirurgias previstas, num total de 68%.
Em termos de percentagem o mais atingido foi o Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga (CHEDV). Aqui, não se realizaram 81% das operações, ou seja, 106 das 131 agendadas para o período da greve.
No Hospital Garcia de Orta, em Almada não foram realizadas 34 das 68 das operações previstas, ou seja, metade.
No Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNGE), ficaram por realizar 65 das 177 cirurgias (37%)
No Hospital de Braga ficaram por realizar 65 das 172 previstas (38%)
Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) ficaram por realizar 11 das 35 operações agendadas (31%).