Cerca de 4 mil pessoas protestaram, na noite da última quinta-feira, em frente à sede do PSOE em Madrid, no dia em que Pedro Sánchez foi reeleito como primeiro-ministro de Espanha.
Pelo menos dez pessoas foram detidas e sete ficaram feridos, segundo os dados avanços pela autoridades espanholas.
A concentração junto à sede do partido, em Madrid, contra a amnistia aos independentistas catalães que permitiu a reeleição de Pedro Sanchéz, levou as Unidades de Intervenção Policial a agir em vários momentos de tensão.
Segundo o jornal espanhol El Mundo, os manifestantes lançaram foguetes, garrafas, latas de fumo e tinta, fogos de artifício e bolas de golfe contra as forças da polícia e ergueram bandeiras espanholas, gritando "Sánchez, traidor, defenda a sua nação", “Ele não é um presidente, ele é um criminoso” e “Mori el mal govern” (“Morte ao mau governo”).
O clima de tesão foi mais notório na última noite, em comparação com as noites anteriores, pela presença de manifestantes radicais, mascarados e a fazer a saudação fascista, diz o jornal.
Pedro Sánchez foi reconduzido como primeiro-ministro de Espanha com maioria absoluta de 179 deputados e contou com o apoio de oito partidos.