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Cerca de 2.400 vacinas terão ficado inutilizadas em Famalicão devido a uma falha que está em investigação, disse esta quarta-feira o coordenador do plano nacional de vacinação, o vice-almirante Gouveia e Melo.
“Problemas num processo desta dimensão e com esta complexidade irão sempre acontecer. Neste momento, de todas as vacinas que foram inutilizadas, incluindo estas 2.400 vacinas - ainda não temos a certeza, mas é o pode estar em causa –, estamos a falar de 5 mil vacinas desde o início do processo de vacinação, sublinhou o responsável, em conferência de imprensa.
O vice-almirante Gouveia e Melo considera que cinco mil vacinas inutilizadas em quase três milhões de doses recebidas até ao momento por Portugal representa uma “percentagem ínfima”.
“Em quase três milhões de vacinas todo o processo do frio, do transporte, da administração, dos erros, são cerca de cinco mil vacinas. Nós temos que ver isto nesta perspetiva: conseguir fazer um processo com esta dimensão sem um único erro é impossível.”
O coordenador da “task force” considera que é preciso atuar no sentido de “limitar os erros ao máximo, investigar quando acontece um acidente desta natureza” e corrigir as causas e punir os responsáveis, em caso de negligência ou dolo.
Uma falha elétrica durante a madrugada de hoje no centro de vacinação de Famalicão provocou a inutilização de vacinas contra a covid-19, afirmou a autarquia, remetendo mais esclarecimentos para uma conferência de imprensa.
Contactado pela Lusa, o gabinete de comunicação da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, confirmou a ocorrência de uma falha elétrica, não detetada, durante a madrugada de hoje no centro de vacinação, que terá provocado a inutilização de vacinas contra a covid-19.
Não adiantando quantas vacinas terão ficado inutilizadas, a autarquia remeteu mais esclarecimentos para uma conferência de imprensa.
Também contactada pela Lusa, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) afirmou estar a averiguar o sucedido com o Infarmed.