Panchito Velázquez espera que Rui Costa seja eleito e que a sua presidência seja acompanhada por títulos. O antigo hoquista do Benfica manifesta assim, em Bola Branca, o seu apoio ao presidente-candidato.
"Gosto muito do Rui, já nos encontrámos: eu, ele e um amigo dele que é argentino. Gostava de ajudá-lo, no que for possível, já que para o Benfica estou sempre disponível. Espero que seja acompanhado de título, que são importantes", começa por dizer aquele que fez história na Luz entre 2000 e 2003.
O antigo jogador de hóquei em patins garante acompanhar diariamente o clube da Luz, não só quanto à modalidade que o imortalizou.
Panchito diz que está atento ao futebol e vê a atual equipa como a mais forte de Portugal, e com rendimento condizente. O antigo hoquista destaca a importância do momento para apagar a má imagem deixada na época passada e ultrapassar algumas dúvidas que já se instalavam em redor do treinador.
"Em termos de jogadores, acho que é a equipa mais forte de Portugal. Está muito forte. Este tem de ser 'o ano'. Começou também bem na Europa, o que é importante e tem tudo na mão para fazer uma grande época. E esperamos que esqueçamos o que se passou com o Jorge Jesus, porque precisamos dele para atingir os objetivos", faz notar Panchito.
O produtor de uva que não perde de vista o sumo que sai da Luz
Aos 46 anos, e depois de ter acabado a carreira em 2011, Panchito continua ligado ao hóquei em patins. Atualmente, acompanha jovens na Argentina, em especial na sua terra natal San Juan, considerado a capital da modalidade no país, mas não faz disso a ocupação principal.
Panchito comprou uma quinta quando deixou a Europa, onde produz uva de mesa. Para além disso, o antigo hoquista organiza eventos e trabalha com imobiliário.
Todavia, o antigo hoquista, que chegou a ser apelidado de "Maradona do hóquei", continua a seguir a modalidade no emblema encarnado, cerca de 20 anos após ter brilhado na pista da velha Luz.
Panchito diz estranhar plantéis com "muitos jogadores", que só "fazem barulho", lembrando que no seu tempo a estrutura de apoio era mais pequena. Porém, sem apontar qual das equipas era melhor, defende que a base é a "qualidade" dos jogadores.