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A fase 2 de campanha de vacinação vai seguir uma estratégia de “dois ramais” distintos: um, “muito intenso, dirigida à faixa etária” das pessoas, e um outro “que permite que pessoas doentes sejam vacinadas”.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira pela diretora-geral da Saúde, numa conferência de imprensa conjunta com a ministra da Saúde, o presidente da Infarmed e o coordenador da "task-force" para a vacinação contra a Covid-19, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.
“Passada uma primeira fase com êxito, esta fase 2 permite-nos alterar o plano de vacinação” e uma das mudanças é abranger “pessoas com doença grave e que carecem de ser vacinadas”, independentemente da sua idade.
Assim, nesta nova fase, serão incluídas nos grupos prioritários as pessoas com:
- doença oncológica ativa (a fazer quimioterapia ou radioterapia),
- pessoas com situação de transplantação,
- pessoas com imunossupressão,
- com doenças neurológicas,
- com doença mental (esquizofrenia),
- com obesidade (acima dos 35% de massa corporal) e
- diabéticos.
Sobre este último grupo, Graça Freitas sublinhou que “a grande maioria dos diabéticos será vacinada por faixa etária. No entanto, abaixo dos 60 anos, há diabéticos com doença grave, que entrarão no critério da morbilidade”.
“A diferença [desta fase 2] é basicamente esta: a existência de dois ramais, um por faixa etária e outro que não deixa para trás pessoas que tenham doenças graves, independentemente da idade”, reforçou.
Segundo Graça Freitas, poderá haver “doenças raras que não vêm na norma, mas damos oportunidade aos médicos de referenciarem esses doentes” nos sistemas existentes para o efeito.
A diretora-geral da Saúde sublinhou ainda que “o principal objetivo da campanha de vacinação é salvar vidas e reduzir os internamentos”.
“Vamos começar na faixa dos 70 aos 79 anos, que continua a ser muito importante, porque muitas das patologias associadas a um pior prognóstico de Covid-19 estão nesta faixa etária; depois 60-69 e assim sucessivamente”, anunciou.