O Conselho Europeu está marcado para sexta-feira. Será que é decisivo e conclusivo, para o que está em cima da mesa, que são os apoios aos Estados Membros pelo impacto da pandemia? Para Paulo Rangel, ainda não há certeza absoluta que tudo fique resolvido na sexta-feira. Francisco Assis, por seu lado, explica o que é que pode travar a proposta da Comissão Europeia.
Entrada de Leão, saída de Centeno
Na actualidade nacional, os últimos oito dias foram férteis em notícias. Falamos da remodelação governamental, com uma saída (expectável) de Mário Centeno, mas também do sucessor, porque nos dá pistas sobre que tipo de política vamos ter.
Paulo Rangel lembra que, se fizermos uma retrospectiva, concluímos que sempre se disse que Mário Centeno estaria pouco tempo neste segundo Governo de António Costa e que haveria de sair para um cargo internacional, ou para ser Governador do Banco de Portugal - porque o mandato de Carlos Costa acaba agora - em Julho de 2020. O tempo parece que deu razão a essas teses ,e esta semana, acabaram-se as dúvidas sobre qual é o destino de Mário Centeno. É que, até à tomada de posse de João Leão, o Primeiro Ministro manteve uma certa descrição sobre o futuro de Mário Centeno, mas na segunda-feira passou a assumir abertamente que o ex-Ministro é um bom nome para Governador do Banco de Portugal. E fê-lo com um fortíssimo ataque a quem, no Parlamento, tenta aprovar uma Lei que trava a ida do Ministro para o Banco Central, através de uma espécie de “período de nojo”. Paulo Rangel e Francisco Assis dão a sua opinião sobre esse tipo de nova regra para a nomeação do Governador.
Quase ao mesmo tempo em que se ia desenvolvendo esta polémica sobre o futuro de Mário Centeno, eis que o Presidente Executivo do Novo Banco vem dizer que talvez precise de mais dinheiro – agora por causa da pandemia. E esse é mais um dos temas desta semana, com análise às reacções de surpresa e indignação. De resto, o próprio Presidente da República mostrou-se estupefacto com essa ideia.
A marcar a atualidade, continuam os protestos contra o racismo, sobretudo nos Estados Unidos – onde começaram como reacção à morte de George Floyd - mas que se foram estendendo depois a outras capitais mundiais. E, depois das manifestações, vieram os ataques às estátuas – enquanto símbolos da história de cada um dos países.