As famílias carenciadas de 120 colégios privados ainda não receberam a primeira tranche do apoio do Estado que comparticipa as mensalidades. São sete milhões de euros que deviam ter sido entregues aos alunos em Dezembro do ano passado.
Em declarações à Renascença, Rodrigo Queiroz Melo, director-executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo, adianta que “[as famílias] deveriam estar agora a receber uma segunda parte e depois no final do ano lectivo uma terceira”.
Para além do atraso no pagamento, Rodrigo Queiroz Melo sublinha a demora na assinatura dos contratos: “O problema é que não só não foi entregue qualquer quantia, mas acima de tudo também não foram ainda assinados os contratos”, explica.
O director-executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo avança que o governo deu garantias de que o dinheiro iria chegar, mas não tem indicação de quando é que o problema estará resolvido.
“Tivemos logo em Outubro uma garantia da senhora Secretária de Estado que tudo ficaria como no ano anterior. Posteriormente voltámos a ter estas garantias informais, mas a verdade é que continuamos preocupados sem saber por que razão é que ainda nem foram assinados os contratos e não conseguimos informação detalhada sobre o que é que se passa e quando é que serão”, remata.
Entretanto, em nota enviada à Renascença, o Ministério adianta que os contratos são estabelecidos com os colégios e não com as famílias, garantindo que estão já em curso os pagamentos atrasados.
[Notícia actualizada com nota do Ministério às 13h51]