Mais de uma centena de polícias manifestaram-se no Palácio de Belém, na manhã deste domingo, durante o render da guarda. O protesto deu continuidade às reivindicações por melhores salários e melhores condições de trabalho.
Nenhum dos manifestantes quis falar à comunicação social, mas um dos polícias presentes, que pediu para não ser identificado, disse à Renascença que há polícias que levam material de escritório para fazerem inquéritos e que os carros circulam sem condições de segurança.
Além disso, o mesmo polícia considera que não pode haver forças de segurança de primeira e de segunda, referindo-se à PJ. Ao contrário da Polícia Judiciária, nem a PSP nem a GNR recebem um suplemento de missão que foi atribuído em novembro à Polícia Judiciária, e que vai ser pago com retroativos a janeiro de 2023.
De preto, e com bandeiras de Portugal, os polícias estiveram quase sempre em silêncio, à exceção do momento em que se cantou o hino. Nessa altura, ergueram as bandeiras e cantaram com a multidão que se juntou, como sempre, para ver o render da guarda. Dispersaram logo depois, com o render da guarda ainda a decorrer.