O presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Domingos Fernandes, está preocupado com os atrasos nas aprendizagens nas escolas, em particular a leitura e escrita dos mais novos.
Domingos Fernandes lembra, em declarações à Renascença, que os alunos estão a sair do “período difícil e complicado de pandemia” que “não facilitaram, pelo contrário, prejudicaram o desenvolvimento das aprendizagens”.
Neste contexto, e numa análise às greves dos professores, Domingos Fernandes espera que os protestos tragam mudanças no sentido de dignificar a carreira docente e solucionar "questões que estão inalteráveis há décadas".
Na opinião do presidente do CNE, é preciso "haver um compromisso e cedências de parte a parte" formula o desejo que os protestos dos docentes sejam "uma oportunidade de ultrapassar questões que não são novas".
Enquanto as soluções não chegam, reforça, os mais prejudicados são os mais novos.
Esta terça-feira há nova ronda negocial entre o Ministério da Educação e os sindicatos do setor.
Esta quarta-feira, está em curso a greve agendada por várias forças sindicais, entre as quais a Fenprof, para o distrito de Beja, bem como a greve ao primeiro tempo, marcada pelo STOP.