Os professores insistem na recuperação total da carreira congelada no prazo de sete anos e vão levar a proposta à mesa das negociações com o Ministério da Educação, esta terça-feira de manhã.
“É uma recuperação até 2025, que possa ter, por opção dos professores, implicação na aposentação ou, se assim o entenderem, ao nível da carreira, não na recuperação de tempo mas eventualmente na dispensa de vagas aos dois escalões que estão sujeitos à existência de vaga”, avança o líder da Fenprof, Mário Nogueira.
Governo e professores voltam a sentar-se à mesa das negociações numa reunião suplementar pedida pelos sindicatos.
Quanto à possibilidade de trocar tempo de serviço por antecipação da reforma, Mário Nogueira diz o que propõe: “que por cada três anos – porque é o que já está também previsto em lei – de serviço cumprido mas congelado, o professor possa despenalizar dois para efeitos de aposentação”.
“Ou seja, no total de nove anos congelados, os professores possam recuperar ou despenalizar seis anos de idade, o que significava que um professor que tivesse 60 anos de idade e que já tivesse cumprido os seus 40 anos de serviço – ou seja, toda a vida contributiva – poder-se-ia aposentar sem ser penalizado”, explica.
A reunião desta terça-feira foi pedida na semana passada (12 de dezembro), depois de, no dia 5, um outro encontro ter terminado sem acordo.