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O primeiro-ministro António Costa juntou-se ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e apelou ao voto numas eleições que têm um "dever acrescido" de todos os cidadãos para votarem. O chefe de Estado deixou um agradecimento especial aos cerca de 180 mil candidatos em todo o país.
"Queria juntar-me ao apelo do Presidente da República para uma ampla participação neste ato eleitoral. É um momento significativo na vida do país. Há um dever acrescido de todos para participarmos. Estas eleições são a grande festa da democracia, queria mandar uma saudação aos cerca de 180 mil portugueses que concorrem em todo o país. Não há nenhumas eleições em que tantos cidadãos participem ativamente. É uma atitude cívica muito relevante", disse.
Costa votou num jardim de infância de Benfica, em Lisboa e destacou o "papel indispensável" dos autarcas "num momento de crise e de reconstrução e recuperação do país".
O primeiro-ministro, que foi presidente da Câmara Municipal de Lisboa entre 2007 e 2015, espera "dar um abraço" a um candidato após os resultados, referindo-se a Fernando Medina, candidato do PS à Câmara de Lisboa.
"Vou para casa agora e no final do dia vou para a sede do PS para acompanhar os resultados eleitorais e no final irei dar um abraço a um candidato", disse, entre sorrisos.
O primeiro-ministro garante que não pensa estar de saída da liderança do PS e está focado em liderar o país: "Seguramente não foi a minha última campanha eleitoral, estou 200% empenhado em governar o país. Quanto ao PS, fui reeleito para novo mandato e vou cumpri-lo".
Sobre a impossibilidade de voto para quem está em quarentena, Costa não se prolonga e diz que "a administração eleitoral organizou as eleições da melhor forma possível para que todos pudessem participar no voto".