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O arquipélago dos Açores junta-se à Madeira e deverá escapar à greve dos motoristas que se inicia esta segunda-feira, dia 12.
A informação foi avançada à Renascença por André Matias de Almeida, porta-voz da Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram).
"A indicação que temos é a de que não haverá adesões à greve nos Açores. É uma informação que só poderá ser confirmada no dia em que a greve se inicie porque cada trabalhador é livre de aderir ou não", explicou.
Na passada sexta-feira, Pedro Calado, vice-presidente do executivo madeirense, avançava que o arquipélago não seria afetado pela greve.
"Aqui [Madeira], como não há transporte terrestre, é só um transporte marítimo, não se põe essa questão”, esclareceu, à margem de uma visita à unidade privada de terceira idade na freguesia de São Martinho, no Funchal.
A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), a que se associou o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN).
Os motoristas reivindicam que a associação patronal Antram cumpra o acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.
O Governo decretou serviços mínimos entre 50% e 100%, racionou os abastecimentos de combustíveis e declarou crise energética até às 23:59 de 21 de agosto, que implica "medidas excecionais" para minimizar os efeitos da paralisação e garantir o abastecimento de serviços essenciais como forças de segurança e emergência médica.
Num parecer solicitado pelo Governo, o Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) considera que o executivo "tem direito a fixar serviços mínimos indispensáveis" para satisfazer "necessidades sociais impreteríveis".