O coronavírus é já uma palavra familiar para grande parte da população portuguesa e os mais jovens não fogem à regra. Às escolas já chegaram informações sobre as medidas de prevenção a tomar.
“Acho muito bem que, quer a DGS [Direção-Geral de Saúde] quer as próprias estruturas do Ministério da Educação, trabalhem em conjunto pois todos nós sabemos o que é ter uma sala de aula com 25/28 alunos em cima uns dos outros. É fácil propagar o problema”, afirma à Renascença Manuel Esperança, diretor do agrupamento de escolas Pedro de Santarém, em Benfica.
Este responsável recorda o plano existente com a gripe A, que ajudou a enfrentar o surto. Manuel Esperança diz estar a acompanhar a situação e refere que o trabalho de informar os alunos está preparado.
Na passada semana, o Ministério da Educação, articulado com a Direção-Geral de Saúde, enviou para todos os estabelecimentos de ensino do país um panfleto com informações sobre o novo coronavírus, com vista a serem divulgadas aos alunos.
Nesta segunda-feira de manhã, a Renascença esteve na Escola Secundária Pedro de Santarém, em Benfica, onde constatou que o novo coronavírus é tema de conversa tanto na escola como em casa.
Mas a preocupação não é, para já, muito grande, dado que a doença ainda não chegou a Portugal.
Entre a sala de aula e o recreio, o coronavírus é muitas vezes tema de conversa mais descontraída, mas, na hora da dúvida, é com os professores que a atenção toma lugar.
"Na aula de Ciências, a professora esteve a explicar-nos, porque nos viu a falar sobre isso", refere uma aluna.
Nas paredes, já está afixada a informação sobre as principais medidas de prevenção.