A União Europeia (UE) e a China reúnem-se esta quinta-feira e sexta-feira para a primeira cimeira presencial em três anos, na qual Bruxelas vai pedir uma relação comercial mais equilibrada e maior influência junto da Rússia para sair da Ucrânia.
A atual situação no Médio Oriente também consta das prioridades da UE para o encontro, em particular um reforço da ajuda humanitária à Palestina, na sequência do conflito em Gaza entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas.
Esta é a primeira reunião de alto nível presencial desde 2019 e servirá, principalmente, para abordar a relação entre a UE e a China.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, vai juntamente com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, representar o bloco europeu nesta cimeira.
Previstos estão encontros destes altos funcionários da UE, à margem da cimeira, com o Presidente chinês, Xi Jinping, e com o primeiro-ministro, Li Qiang, em duas sessões separadas.
Na terça-feira, o Governo chinês disse esperar que esta cimeira possibilite "esforços conjuntos para o desenvolvimento saudável e estável das relações".
Nesse dia, e nas vésperas da cimeira, o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, apelou aos embaixadores dos países da UE para darem prioridade ao "diálogo", em vez da "confrontação".