A Adidas e a Sagres, dois dos principais parceiros comerciais do Benfica, não comentam os mais recentes desenvolvimentos do processo "e-toupeira", em que a SAD do clube encarnado e o seu assessor jurídico estão acusados.
Contactada pela Renascença, a marca de equipamentos desportivos Adidas, que mantém uma parceria de longa data com o clube da Luz, justifica a posição com o facto do processo judicial estar em curso.
A SAD do Benfica e o director jurídico, Paulo Gonçalves, foram acusados de corrupção e violação do segredo de justiça (entre outros crimes), num processo envolvendo ainda dois funcionários judiciais.
Fonte da Adidas acrescenta que a marca se rege por padrões de respeito e boa conduta na sua actividade e sublinha que, esperando o mesmo dos seus parceiros, não poderá pronunciar-se sobre o caso.
A Central de Cervejas, detentora da Sagres, também não comenta o caso de corrupção em que está envolvida a SAD encarnada e o seu assessor jurídico Paulo Gonçalves.
A propósito dos recentes desenvolvimentos do processo "e-toupeira", a Renascença solicitou igualmente comentários de outros parceiros e patrocinadores relevantes do Benfica (Emirates e Caixa Geral de Depósitos), mas ainda não obteve resposta.
Recentemente, a imprensa desportiva garantiu que não estão em causa, por enquanto, as parcerias existentes entre essas empresas e o clube da Luz, mas fez eco de um quadro de apreensão entre os dirigentes encarnados. Ainda de acordo com a imprensa especializada, para além da defesa judicial, os dirigentes encarnados olham como prioritário atenuar os danos junto dos parceiros comerciais, reconhecendo a preponderância de manter os patrocinadores do seu lado para a sustentabilidade da instituição.
[notícia atualizada às 19h47 - com a reação da Central de Cervejas]