Na sua primeira etapa em Marselha, o Papa Francisco encontrou-se esta quinta-feira com o clero, seminaristas e religiosos diocesanos, na Basílica de Notre-Dame de la Garde, para uns breves momentos de oração.
Acolhido pelo cardeal Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, e por outros membros do episcopado francês, o Santo Padre lembrou que a vocação dos consagrados é serem "instrumentos de misericórdia e de intercessão".
Numa cidade marcada pela diversidade de culturas e credos, cheia de conflitos sociais e graves contrastes, Francisco falou de compaixão e pediu para se abrirem as portas das igrejas e das residências paroquiais, “mas sobretudo as do coração para mostrar o rosto de Nosso Senhor através da nossa mansidão, gentileza e acolhimento”.
O Papa fez votos para que “quem se aproxima de vós, não encontre indiferença e julgamento, mas o testemunho duma alegria humilde, mais frutuosa do que toda a capacidade que possais ostentar”.
E acrescentou: “Que os feridos da vida encontrem um porto seguro no acolhimento, no vosso olhar, um encorajamento no vosso abraço, uma carícia nas vossas mãos, capazes de enxugar lágrimas”
Referindo-se à beleza da Basílica de Notre-Dame de la Garde, Francisco chamou a atenção para o exemplo de Maria, venerada como “a boa Mãe” e pediu aos presentes para levarem "a bênção e a paz de Jesus a toda a parte, a cada família e a cada coração”, com um olhar de misericórdia, sem esquecer que “cada pessoa é única, bela e preciosa aos olhos do Pai”.
[em atualização]