As Jornadas de Comunicação Social em Fátima decorrem esta quinta e sexta-feira em Fátima, subordinadas ao tema “Comunicação e Família: Partilha de Afectos”. O encontro é uma oportunidade para analisar a relação entre os media e a família, a partir de diferentes contributos.
O tema vai estar em debate nos próximos dias, nomeadamente no Encontro Mundial de Famílias nos Estados Unidos, onde o Papa Francisco estará presente. No mês de Outubro, em Roma, será a vez do Sínodo dos Bispos para a Família.
As jornadas inspiram-se na mensagem de Francisco para a última edição deste encontro para as Comunicações Sociais. A família, marcada actualmente por diversos desafios, “está no centro das preocupações da Igreja. A família é a Igreja doméstica e, ao falarmos de comunicação e família, queremos sublinhar que a família tem de viver em estado de comunicação entre as diversas gerações”, diz o cónego João Aguiar, director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, que organiza este encontro.
"Ela é a primeira escola de comunicação, como diz o Papa Francisco", recorda o sacerdote, no sentido “de aprender a usar os meios de comunicação com as suas potencialidades e também a prevenir-se eventualmente de algumas das suas disfunções, nomeadamente no que respeita às redes sociais e à internet”.
"A família deve viver em permanente comunicação e não deve ficar fechada em si, mas, como diz o Papa, a família deve sair, ir ter com o outro", acrescenta o cónego João Aguiar, que é também presidente do Conselho de Gerência da Renascença.
A família, diz ainda o responsável, deve ser “o ventre da comunicação, o ventre onde todos estamos envolvidos. Não num proteccionismo, mas numa protecção que depois nos abre ao exterior”, conclui.