Os pacotes adquiridos pelos peregrinos para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) incluem duas refeições diárias. O acesso a essas refeições, cedidas por parceiros como restaurantes de fast-food ou cadeias de supermercados, é feito através de um código que se encontra na parte posterior da credencial.
Ana Alves, diretora de comunicação da JMJ, em declarações à Renascença, alerta para o facto de a credencial ser pessoal e intransmissível.
"No fundo, nós percebemos que, com uma fotografia do QR code, qualquer pessoa o pode utilizar. Portanto, aqui [o alerta foi dado] numa ótica de sensibilização", avança Ana Alves.
Segundo a diretora de comunicação, já chegaram ao país mais de 20 mil peregrinos. "Temos pessoas já a fazer o seu processo de credenciação e a ter a sua credencial que tem o QR code para, precisamente, poderem usufruir da alimentação dentro do pacote que adquiriram".
"Relativamente ao QR code, a notificação foi enviada através da nossa aplicação precisamente para sensibilizar os peregrinos da importância deste QR code e der ser algo pessoal e intransmissível porque diz respeito ao seu pacote de alimentação. Para já, o que podemos dizer é que é uma medida de sensibilização. De facto, o que é mais importante é fazer esta informação chegar a todos os peregrinos."
"Mostra-o somente quando necessário e não o fotografes", foi o alerta dado numa notificação da aplicação Lisboa2023, disponível nos sistemas Android e IOS.
Apesar de, até agora, não ser conhecido nenhum caso de alguém que tenha tentado usar a credencial indevidamente, na rede social Twitter circula uma publicação que sugere a possibilidade de adquirir "refeições grátis".
A aplicação oficial da JMJ 2023 foi lançada esta semana, e tem como objetivo dar indicações aos peregrinos sobre onde decorrem os eventos.