Na reunião desta terça-feira entre as 10 organizações sindicais de professores decidiu-se que, e face ao falhanço negocial com o Governo sobre a recuperação do tempo de serviço congelado, os professores regressarão às ruas, já no dia 23 de março, para uma manifestação nacional.
Entre 11 e 25 de março haverá plenários em todas as escolas para os professores votarem as ações de luta para o terceiro período lectivo.
Quase certo é que os sindicatos já não se reunirão, no dia 4 de março, com o Ministério da Educação, uma vez que o ministro, Tiago Brandão Rodrigues, não aparenta, segundo o líder da Fenprof, Mário Nogueira, estar disposto a discutir a proposta dos sindicatos sobre o prazo e modo de recuperação do tempo de serviço. “Temos dúvidas se vamos perder tempo”, declarou Mário Nogueira.
No dia 7, os sindicatos entregarão no Parlamento uma petição subscrita por mais de 60 mil professores – precisamente a reclamar a recuperação do tempo de serviço congelado –, ao mesmo tempo que vão pedir reuniões ao presidente da Assembleia da República e aos partidos, para lhes apresentar a proposta.
"Face ao bloqueio negocial imposto pelo governo, deve então a Assembleia avançar e, através de uma lei, acabar com este problema o mais rápido possível ,para não prejudicar o terceiro período", explicou o líder da Fenprof.