O líder do Partido Livre esteve esta terça-feira nos estúdios da Renascença, onde foi entrevistado n'as Três da Manhã, e respondeu a questões sobre a contagem do tempo de serviço dos professores, as manifestações policiais e o processo "Influencer".
Rui Tavares acredita que o excedente orçamental deve responder às necessidades sociais mais urgentes, defendendo que o superavit das contas públicas, que resulta do sacrifício coletivo dos contribuintes, deve ajudar em primeiro lugar aqueles que mais precisam.
Noutro plano, o deputado único do Livre criticou o comportamento da procuradora-geral da República no processo Influencer, em particular o facto do comunicado que envolve o nome de António Costa ser assinado pelo gabinete de imprensa da PGR. Um caso que, para o líder do Livre, configura uma potencial crise de regime.
Quanto aos professores, Rui Tavares admite que o país precisa "muito de dar um novo impulso à escola pública" e sugere uma forma de resolver a questão da contagem do tempo de serviço. A solução, que "tem de ser negociada com os sindicatos" e deve ser, "preferivelmente, feita numa legislatura", pode incluir "uma entrada no tempo de reforma, de aposentação", que pode acontecer "mais cedo", uma vez que "se trata de uma profissão que todos reconhecemos que tem um desgaste muito acentuado.
Rui Tavares respondeu às questões da jornalista Susana Madureira Martins e, depois, foi alvo do "Desculpa, mas vais ter de Perguntar", com a Joana Marques, Inês Lopes Gonçalves e Ana Galvão.
A entrevista foi transmitida em antena e no Youtube da Renascença e pode recordá-la aqui.
Esta é a primeira de uma série de entrevistas aos líderes partidários com assento parlamentar, a caminhos das eleições legislativas marcadas para 10 de março. A próxima convidada será Inês Sousa Real, do PAN, na próxima quinta-feira.
[Notícia atualizada às 10h38 de 16 de janeiro de 2024]