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Menos de um mês depois do regresso às aulas presenciais, há 47 surtos ativos nas escolas portuguesas. A notícia é avançada na edição desta quinta-feira do jornal “Público”, citando números da Direção-Geral da Saúde (DGS).
No entanto, os números não preocupam a Associação Nacional de Diretores de Agrupamento de Escolas Públicas.
“Não me deixa preocupado porque são mais de cinco mil escolas, é um número residual”, diz à Renascença o presidente da associação, Filinto Lima.
Nestas declarações, Filinto Lima reafirma que nas escolas há “regras e procedimentos aos quais todos obedecemos”, considerando que nalguns casos é mais perigoso os comportamentos observados fora das escolas.
“ Às vezes apetecia-me pegar na sociedade ou pelo menos em alguns adultos que andam lá fora e enfiá-los dentro das escolas para perceberem que há regras, procedimentos e comportamentos que devem ter, sobretudo numa altura como esta, de pandemia muito grave”, remata.
Segundo a notícia do “Público”, desde o início do desconfinamento foram registados 47 surtos ativos de covid-19 em creches e estabelecimento de educação pré-escolar e do 1.º ciclo.
O jornal adianta que o número representa mais de metade dos surtos contabilizados na semana anterior à suspensão das aulas, em janeiro. No entanto, nas últimas semanas apenas 45% da população escolar esteve em ensino presencial e, em janeiro, todos os alunos estavam em aulas.