O Papa disse esta quarta-feira, na habitual audiência pública semanal, que oração tem a ver com tudo na vida e podemos fazê-lo “nas ruas, nos escritórios, nos meios de transporte”.
Na catequese, Francisco afirmou que dialogar com Deus é possível em todo o lado e em toda a hora: “Quem reza é como o apaixonado, que traz sempre no coração a pessoa amada, onde quer que esteja."
Neste diálogo contínuo com Deus, podemos incluir “cada alegria, cada tristeza, cada pensamento ou acontecimento” e, até, na inteligência humana.
A oração “é uma janela aberta para o mistério e que se abre para toda a realidade” e que “infunde no coração humano uma esperança invencível: qualquer que seja a experiência que toque o nosso caminho, o amor de Deus pode transformá-la em bem".
Francisco insistiu que é no tempo presente, no quotidianos que encontramos Deus. "Portanto, rezemos sempre, por tudo e por todos, pois a oração, quando feita segundo o Coração de Jesus, pode obter milagres.”
Norte da Índia e fim do ano lunar
No final da catequese, Francisco manifestou solidariedade para com as vítimas das inundações causadas pelo degelo de um glaciar, no norte da Índia, e saudou, especialmente, os muitos milhões de asiáticos que se preparam para celebrar o ano novo lunar, já na próxima sexta feira.
“Que o novo ano dê frutos de fraternidade e solidariedade” e que, “neste momento particular, em que há fortes preocupações sobre como enfrentar a pandemia que afeta, não apenas o corpo e a alma das pessoas, mas também influencia as relações sociais, faço votos para que todos possam gozar de plena saúde e serenidade de vida”, disse o Papa. “Ao convidar todos a rezarem pelo dom da paz e de todos os outros bens, recordo que estes se obtêm com bondade, respeito, grandeza de ânimo e coragem, sem nunca esquecer o cuidado preferencial pelos mais pobres e fracos."