A Piscina Coberta Municipal de Estremoz, no distrito de Évora, foi, esta terça-feira, encerrada temporariamente ao público após deteção da bactéria ‘Legionella’ nos “chuveiros de lava-pés deste complexo desportivo”, revelou a câmara.
Em comunicado publicado na página de Internet do município, consultado pela agência Lusa, a câmara assume que “tomou a decisão de encerrar temporariamente ao público” a piscina coberta “na sequência de resultados positivos de existência da bactéria ‘Legionella’ nos chuveiros de lava-pés”.
Trata-se de “um microrganismo presente por natureza em todo o meio aquático, sendo que a espécie ‘Pneumophila’ requer cuidado especial”, explicou a autarquia.
O município disse que procede a “análises regulares de autocontrolo e análises físico-químicas e microbiológicas, realizadas por entidades externas certificadas”, no âmbito dos habituais “procedimentos preventivos e com o objetivo permanente de assegurar a melhor qualidade dos equipamentos e dos serviços prestados”.
“Esses resultados são do conhecimento público, encontrando-se afixados na receção do complexo”, lê-se no comunicado.
Segundo a autarquia, a decisão agora tomada de encerrar a piscina “deve-se à necessidade de proceder a um tratamento químico e térmico que não permite que o equipamento esteja aberto ao público”.
“Recomenda-se aos utilizadores da piscina que tenham frequentado as instalações nos últimos 15 dias que permaneçam atentos a eventuais sintomas semelhantes aos da gripe, como dores de cabeça, febre, tosse seca, falta de ar, arrepios ou diarreia”, alertou.
Caso tais sintomas surjam, essas pessoas “deverão, naturalmente, recorrer aos serviços de saúde”, avisou.
“Perante os dados disponíveis, considera-se que a situação não é de alarme, contudo o município de Estremoz reitera total atenção a esta situação”, procurou tranquilizar a câmara, prometendo atualizar “a informação logo que surjam novos elementos”.
Na semana passada, no concelho de Redondo, também no distrito de Évora, a bactéria da ‘Legionella’ foi detetada na água de um dos balneários do pavilhão gimnodesportivo da vila.
Na altura, o presidente da Câmara de Redondo, David Fialho Galego, indicou à Lusa que a bactéria tinha sido detetada apenas no balneário dos técnicos do pavilhão, mas todos os balneários ficaram interditos.
O autarca disse ainda que já tinha sido elaborado o plano de desinfeção de condutas e estimou que teriam de passar 15 dias até serem feitas duas análises, em que ambas teriam de ser negativas, para se equacionar a reabertura dos balneários.