O ex-primeiro-ministro não se vai candidatar à liderança do partido conservador, segundo avançado pela publicação britânica "The Guardian".
Também de acordo com a Sky News, Boris Johnson teria reunido apenas 59 assinaturas, longe das 100 necessárias para prosseguir na corrida.
O antigo primeiro-ministro afirmou, porém, que tinha o apoio necessário, mas que tinha decidido não concorrer, pois "isto simplesmente não seria a coisa certa a fazer", pois "não se pode governar eficazmente a menos que se tenha um partido unido no Parlamento".
O antigo líder não tinha ainda declarado a sua intenção de se candidatar, mas tinha sugerido aos apoiantes esse objetivo, tendo até encurtado as suas férias na Republica Dominicana.
Garantiu, contudo, estar "bem posicionado" para conseguir uma vitória nas eleições gerais de 2024, e na sua declaração, divulgada no domingo à noite, acrescentou que tinha 102 apoiantes.
"Creio que tenho muito a oferecer, mas receio que este não seja, simplesmente, o momento certo", referiu Boris.
Restam dois candidatos, até ao momento, Sunak, que tem mais de 140 apoiantes declarados, e Penny Mordaunt, que contará com 25.
Até segunda-feira, às duas da tarde, os candidatos precisam de ter 100 nomeações de deputados. Caso apenas um chegue a esse número, será o novo primeiro ministro.
Sunak, ex-ministro das Finanças, assume assim o favoritismo na corrida à sucessão de Liz Truss.