A greve parcial na Ryanair e Groundlink, que começou na terça-feira, tem tido uma adesão de cerca de 90%, apesar das "pressões" para que os trabalhadores não adiram à paralisação, anunciou o sindicato do setor nesta sexta-feira.
A greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), em nome dos trabalhadores da Ryanair e Groundlink, prolonga-se até 15 de julho, abrangendo duas horas ao início e ao fim de cada turno, assim como a todo o trabalho suplementar, exceto aos feriados.
Em comunicado, o sindicato avança que a greve está a registar níveis de adesão a rondar os 90%, "apesar de todas as pressões exercidas junto dos trabalhadores para tentar minimizar a adesão à mesma".
O SINTAC acusa tanto a Ryanair como a Groundlink de "terem tido uma atitude agressiva, totalitária e de chicote em riste para com os trabalhadores, pressionando-os sempre que davam sinal de querer reivindicar os direitos consagrados na Constituição".
O organismo que representa os trabalhadores do setor da aviação garante ainda que foi alvo de insinuações vis e infundadas com o objetivo de intimidar "quem, pelos trabalhadores e os seus direitos, luta de uma forma incansável e sem receios deste tipo de intimidações".