Operação de fiscalização no Martim Moniz termina sem detidos
08-11-2024 - 11:11
 • Carla Fino com Lusa

Várias pessoas foram levadas em viaturas policiais e ainda será analisada as suas respetivas situações em território nacional.

Terminou sem detenções a operação do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP que se realizou esta sexta-feira de manhã para "fiscalização a estabelecimentos comerciais e pessoas no seu interior", para averiguar a legalidade destes cidadãos em território nacional, na zona do Martim Moniz, em Lisboa

À Renascença, a subcomissária da PSP, Ana Ricardo, considera que "correu tudo muito bem, dentro da normalidade" e espera que a ação "tenha impactado positivamente o sentimento de segurança dos nossos cidadãos".

No entanto, várias pessoas foram levadas em viaturas policiais, sendo que ainda será analisada as suas respetivas situações em território nacional.

Em comunicado, a PSP indica que a operação, realizada na zona do Martim Moniz, na freguesia de Santa Maria Maior, contou com a colaboração da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Autoridade Tributária e Aduaneira e Autoridade para as Condições do Trabalho e Segurança Social.

Na operação estão empenhadas várias valências da PSP, nomeadamente, Divisão de Investigação Criminal, Divisão de Segurança a Transportes Públicos, Divisão de Trânsito, Núcleo Segurança Privada, Núcleo de Estrangeiros e Controlo Fronteiriço, Equipas de Intervenção Rápida, Equipas de Prevenção e Reação Imediata, bem como a Unidade Especial de Polícia.

O Governo deu instruções às forças de segurança para reforçarem a fiscalização contra a imigração ilegal e tráfico de pessoas, sendo a operação uma das várias que estão calendarizadas.

"Esta operação no Martim Moniz é apenas uma de várias. Temos várias calendarizadas, demos instruções às forças de segurança para continuarem a fazer este trabalho no terreno. Quando detetam situações de imigração ilegal, os abusadores e os traficantes devem ser penalizados criminalmente e quem está ilegal em território nacional deve ser sujeito a uma medida de afastamento", disse o ministro da Presidência no parlamento, onde está a ser ouvido no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025.

[Atualizado às 12h35]