“O que importa discutir é o que é melhor para a saúde dos portugueses”, defende João Taborda da Gama.
O debate político em torno da nova Lei de Bases da Saúde tem-se centrado muito na questão das parcerias público-privadas (PPP), modelo de gestão que Bloco de Esquerda e PCP rejeitam, mas que PS não quer descartar totalmente.
A saúde dos portugueses e o funcionamento do Serviço Nacional de Saúde “deve ser discutido sem preconceitos ideológicos à esquerda ou à direita”, defende Taborda da Gama, para quem a proposta do PSD é a mais sensata.
Nem João Taborda da Gama nem Fernando Medina consideram ser necessária uma nova Lei de Bases da Saúde e ambos concordam também que esta não é a melhor altura para a discutir.
“Em vésperas de eleições legislativas, a tendência é cada partido acentuar as suas diferenças”, diz Fernando Medina.
O presidente da Câmara de Lisboa diz que estamos perante “um jogo de sombras” e fala numa “lei que não resolve nenhum problema de fundo”, estando a “discussão afunilada num ponto ainda menos importante para a resolução de qualquer problema”.