A ex-deputada centrista, Cecília Meireles, recusa fazer "atestados de óbito ao CDS", mas admite ver com "tristeza" esta derrota do partido nas eleições legislativas.
"Na direita, dois partidos afirmam-se e cresceram. E há um movimento inverso no CDS. É evidente que o CDS representa menos hoje do que há dois anos", disse, à Renascença.
A militante centrista recusou exigir a demissão de Francisco Rodrigues dos Santos da liderança do CDS e defendeu que os militantes têm de indicar "o que é preciso mudar".
"A direção decidiu de forma ditatorial que os militantes não iam ter uma palavra a dizer", criticou.
Cecília Meireles considerou, ainda, que os eleitores preferiram a continuidade da gerigonça, "com o reforço do PS e os outros partidos fragilizados".
"O principal partido de alternativa, o PSD, não convenceu", analisou.