A Polícia de Segurança Pública emitiu um comunicado onde alerta para as técnicas utilizadas por "falsos videntes" e curandeiros, que burlam as pessoas mais “fragilizadas psicologicamente”.
Este modo de actuação é habitualmente praticado por um ou dois indivíduos, na sua maioria do sexo feminino. Apresentam-se como videntes, mestres, professores, magos, curandeiros, astrólogos, entre outros e atendem profissionalmente em hotéis, escritórios e casas particulares.
A PSP começa por explicar que as vítimas são abordadas na rua, junto a estabelecimentos de saúde, cemitérios e outros locais susceptíveis de encontrar “pessoas fragilizadas psicologicamente”.
Segundo a nota, alegam ser possuidoras de faculdades transcendentais, capazes de prever o futuro, chegando a fazer pequenas demonstrações ou truques para convencer e alegando resolver todo o tipo de assuntos a troco de quantias monetárias.
Acabam por fazer render as suas supostas capacidades, revelando que tal só resulta se as vítimas mantiverem a situação em segredo.
Mas há também um conjunto de pessoas que se identificam como possuidoras de “dons naturais para a cura de qualquer tipo de problema”, descreve o mesmo comunicado.
A PSP lembra que quem usa este "modus operandi" age com “má-fé, requinte, culpa e dolo”, estando a cometer o crime de burla, uma vez que se aproveita da “fragilidade das vítimas”.