O investimento que a Santa Casa da Misericórdia fez em NFTs, em 2021, de meio milhão de euros, foi abandonado ano e meio depois.
No final de 2021, a instituição tinha anunciado o investimento nos non-fungible tokens - imagens digitais que são pagas - tentando aderir a uma tendência tecnológica de cripto que surgiu na altura.
O projeto foi anunciado pelo então provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho.
A Santa Casa criou a Artentik, um mercado digital, e investiu 500 mil euros para apresentar as primeiras relíquias religiosas em formato NFT. O orçamento inicial para 2022 ascendeu aos 870 mil euros, segundo o "Jornal de Negócios"
No final de 2023, os resultados eram dececionantes, com poucas vendas, e o projeto acabou por ser abandonado.
A Santa Casa terá tido prejuízos a rondar os 50 milhões de euros, juntado-se investimentos de Jogos no Brasil, assim como a compra de 55% da sociedade do Hospital da Cruz Vermelha.