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O Papa
chegou esta tarde a Marrocos, país que visita pela primeira vez, entre este
sábado e domingo, apresentando-se como “peregrino de paz e fraternidade”.
Durante a cerimónia oficial de acolhimento, na esplanada da Torre Hassan, perante representantes da sociedade civil, das autoridades políticas e do corpo diplomático, Francisco afirmou que é “indispensável contrapor ao fanatismo e ao fundamentalismo a solidariedade de todos os crentes, tendo como preciosas referências das nossas ações os valores que nos são comuns”.
Depois de uma visita ao Instituto Mohammed VI dos Imãs, Pregadores e Pregadoras, encontra-se com migrantes na sede da Cáritas diocesana.
O Papa aterrou cerca das 13h00 e foi recebido pelo rei Mohammed VI. Após as honras militares, o Papa saudou as autoridades religiosas e seguiu depois para o salão real, onde foram servidas tâmaras e leite de amêndoa, como sinal de hospitalidade e boas-vindas.
Esta é a segunda visita de um Papa a Marrocos, nação que acolheu São João Paulo II, em 1985, no reinado de Hassan II.
“Seguindo os passos do meu santo predecessor João Paulo II, vou como peregrino de paz e fraternidade, num mundo que delas tanto precisa”, referiu Francisco, numa intervenção em vídeo divulgada por ocasião da viagem.
O atual apela ao diálogo entre cristãos e muçulmanos, agradecendo o convite do soberano marroquino, Mohammed VI, e a colaboração das autoridades locais.