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O Ministério
Público abriu um inquérito ao caso da certificação e venda de três milhões de
máscaras de proteção, adquiridas pelo Ministério da Saúde à empresa Quilaban.
A decisão foi avançada esta terça-feira pela Procuradoria-Geral da República. "Confirma-se a instauração de um inquérito. O mesmo corre termos na 3.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Sintra da Comarca de Lisboa Oeste".
Em causa está a certificação e venda, durante o estado de emergência devido à pandemia, de três milhões de máscaras de proteção individual compradas pelo Ministério da Saúde à empresa Quilaban, no valor de cerca de 8,5 milhões de euros, por ajuste direto.
O jornal "Público" noticiou no último domingo que a certificação das máscaras, fabricadas na China, não era válida. No dia seguinte, a empresa, pertence ao antigo presidente da Associação Nacional de Farmácias, João Cordeiro, veio garantir que “a certificação apresentada era verdadeira e válida e continuou verdadeira e válida através de um novo certificado”.
A Quilaban teve outros ajustes diretos com o Estado para o fornecimento de material durante a pandemia.