“Pensemos em tantas crianças da Ucrânia, que sofrem tanto com esta guerra”, disse o Papa esta quarta-feira, a propósito do Natal que se aproxima.
“Nesta festa de Deus que se faz menino, pensemos nas crianças da Ucrânia. Quando as encontrei aqui, a maioria delas não conseguia sorrir. E quando uma criança perde a capacidade de sorrir, é grave. Estas crianças carregam sobre si a tragédia daquela guerra tão desumana e dura”, afirmou, na Aula Paulo VI, no final da audiência geral desta quarta-feira. “Neste Natal, pensemos no povo ucraniano, sem luz, sem aquecimento, sem o essencial para sobreviver e rezemos ao Senhor, para que lhes dê a paz, o mais depressa possível”.
Também nas saudações em língua polaca, ao falar da tradição que existe neste país em deixar, na véspera de Natal, um lugar vazio à mesa para um convidado inesperado, o Papa afirmou que, este ano, o lugar “será ocupado pela multidão de refugiados da Ucrânia, aos quais abristes as portas das vossas casas com grande generosidade”.
Francisco pediu ainda “que o Filho de Deus, nascido em Belém, encha de amor cada um de vós, as vossas famílias e aqueles a quem ajudais”.