A morte do luso-israelita, Yossi Sharabi, que se encontrava detido pelo Hamas foi confirmada, esta terça-feira, pelas autoridades israelitas, informa o embaixador de Israel em Portugal.
Dor Shapira diz, numa publicação na rede social X (antigo Twitter), "o nosso coração está destroçado".
"Esta noite foi anunciado oficialmente pelas autoridades israelitas que Yossi Sharabi foi assassinado enquanto estava em cativeiro", lê-se na mesma publicação.
Este anúncio representa a primeira notificação pública oficial da morte de Yossi Sharabi.
Na segunda-feira, o Hamas divulgou um vídeo que alegadamente mostrava o corpo de Yossi Sharabi e um outro refém, Itai Svirsky, de 38 anos.
Segundo o relato de um terceiro refém, Noa Argamani, de 26 anos, os dois reféns foram mortos em bombardeamentos israelitas. Um alegação rejeitada pelas forças de defesa israelitas.
Yossi pediu para "parar com a guerra".
“O meu nome é Yossi Sharabi, tenho 53 anos. Devemos parar com a guerra agora”, são as duas frases que pronuncia no vídeo, no qual também aparecem Noa Argamani, de 26 anos, e Itai Svirsky, de 38 anos.
Yossi foi raptado do kibutz Be’eri na manhã de 8 de outubro, enquanto a sua mulher e três filhos conseguiram fugir.
A mulher de Yossi Sharabi, Nira, esteve em Portugal em dezembro do ano passado. Na altura, pediu ajuda ao Governo e a António Costa para a libertação do marido.