O procurador-geral dos Estados Unidos da América, William Barr, anunciou esta segunda-feira que não tem planos para nomear um conselheiro especial que investigue Hunter Biden, filho do Presidente eleito, Joe Biden.
Barr deverá abandonar o cargo no final desta semana, quando falta precisamente um mês para Biden tomar posse como 46.º Presidente dos EUA.
No início de dezembro, Hunter Biden revelou que a procuradoria de Delaware abriu uma investigação às suas finanças e situação fiscal.
Fonte ligada ao processo, citada pela agência Associated Press, revelou na altura que o Departamento de Justiça lançou esta investigação a Hunter Biden em 2018, com foco nos negócios do filho do Presidente eleito, em particular com a China.
A investigação a Hunter Biden "está atualmente a ser gerida de forma responsável e profissional pelo departamento" a cargo do processo, informou Barr em conferência de imprensa.
Questionado sobre os resultados das eleições presidenciais de novembro, que Donald Trump ainda não reconheceu, o procurador-geral dos EUA disse que não vê "qualquer fundamento" para que o Governo federal ordene a apreensão de máquinas de voto eletrónico usadas nas eleições.
Na semana passada, em entrevista à Reuters, o sucessor de Wiliam Barr, Jeffrey Rosen, escusou-se a avançar se vai ou não nomear um conselheiro especial para investigar Hunter Biden ou questões relacionadas com estas eleições.