A Polícia Judiciária (PJ) deteve um reformado suspeito de um incêndio num edifício habitacional, em contexto de violência doméstica, numa freguesia do concelho de Barcelos, distrito de Braga, foi nesta quinta-feira anunciado.
Em comunicado, a PJ conta que os factos ocorreram ao final da tarde de domingo.
"O detido, reformado, de 70 anos, atuando num quadro continuado de violência doméstica, por motivos fúteis e de forma intencional, deslocou-se à habitação e na fração superior da casa, onde também reside, ateou fogo ao interior do quarto, assim provocando um incêndio", relata a PJ.
Esta força de investigação criminal acrescenta que, "com tal conduta, o arguido destruiu parcialmente a habitação, com danos em todo o edifício, que ficou inabitável".
"O incêndio, detetado precocemente por familiares, foi combatido pela Corporação dos Bombeiros Voluntários de Viatodos, evitando danos mais severos. As diligências realizadas permitiram a consolidação de substanciais elementos indiciários e conduziram à detenção do arguido", sustenta a PJ.
O arguido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação.
Mulher de 71 anos suspeita de atear fogo em Pombal
Uma mulher de 71 anos foi detida pela Diretoria do Centro da Polícia Judiciária, por ser suspeita da autoria de um incêndio em São Simão de Litém, no concelho de Pombal, informou nesta quinta-feira aquele órgão criminal.
A PJ adiantou que deteve uma mulher, de 71 anos, pela presumível prática de um crime de incêndio florestal, que ocorreu cerca das 22h00, de segunda-feira, no lugar de Santo Elói, São Simão do Litém, concelho de Pombal, distrito de Leiria.
A suspeita "recorreu ao uso de chama direta (isqueiro) e ateou o incêndio numa zona de terrenos incultos, com habitações dispersas nas imediações e muito próximo de uma mancha florestal com continuidade horizontal e vertical de várias centenas de hectares de eucalipto e pinheiro-bravo".
O fogo "teria proporções mais gravosas caso não tivesse havido uma rápida e eficaz intervenção dos meios de combate".
A PJ, que referiu que a detenção ocorreu com a colaboração da Guarda Nacional Republicana de Pombal, acrescentou que a "atuação da suspeita colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, habitações e a uma grande mancha florestal".
A mulher vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.