Os professores realizam esta sexta-feira uma greve nacional a exigir melhores condições de trabalho. É a primeira paralisação no atual ano letivo convocada pela plataforma de nove estruturas sindicais.
Os efeitos da paralisação já se fazem sentir em vários estabelecimentos de ensino. Muitos não abriram as portas e a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) antecipa, desde já, mais um ano de protestos nas escolas.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, avisa que este é apenas o primeiro de vários protestos para os quais pede também o envolvimento das famílias
“Provavelmente, vai ser o primeiro grande dia de luta deste ano”, antecipa Mário Nogueira, avisando que “infelizmente, não vai ser o último”.
“Aquilo que nós hoje temos, claramente, vai ser uma situação que já se ultrapassa largamente aquela que é uma responsabilidade - a luta dos professores. É das famílias, as famílias têm que exigir que o Ministério da Educação cumpra aquilo que é a sua obrigação, que é garantir professores qualificados. para as escolas”, defende o secretário-geral da Fenprof.
A greve desta sexta-feira marca o fim da Semana Europeia dos Professores e realiza-se um dia após o Dia Mundial do Professor (5 de outubro).
Fenprof, FNE, ASPL, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU são as nove organizações sindicais de docentes da plataforma que convocou a paralisação.