Rúben Semedo foi libertado da prisão, esta quinta-feira, com fiança de 10 mil euros. De acordo com o site "Gazzetta.gr", não foram impostas quaisquer restrições ao futebolista internacional português.
O central do Olympiacos, de 27 anos, foi detido em casa, na terça-feira, na sequência da emissão de um mandado de detenção, por suspeitas de violação de uma menor de 17 anos de idade.
A menor terá relatado o incidente, na presença da mãe. Inicialmente, ao Departamento de Polícia de Byron e, depois, ao Departamento de Proteção de Menores da Direção de Segurança de Ática. Segundo o depoimento, a violação foi consumada em casa de Rúben Semedo.
Jogador e advogado reclamam inocência
Na terça-feira, à saída do tribunal, onde foi presente a um juiz, Rúben Semedo garantiu estar inocente.
"É tudo por causa de dinheiro. Se não fosse futebolista, nada disto teria acontecido", disse.
O advogado do jogador, o grego Stavros Georgopoulos, também negou as acusações.
"O meu cliente nega a acusação, lamentando o facto de ter sido exposto e de ter dado uma declaração à força. Quando acusamos alguém deveria ser com suporte em algum comportamento. Há evidências sólidas que impedem a acusação. Quando a virem vão dizer-me se parece que ela tem 17 ou 24 anos. Eles estiveram juntos durante 15 horas, é inconcebível que seja acusado por isso", afirmou.
Histórico de problemas com a justiça
Na segunda-feira, o Olympiacos sublinhou, em comunicado, que iria respeitar a presenção de inocência de Rúben Semedo e que não teceria mais comentários durante o decorrer do processo.
Em 2020, Rúben Semedo escapou a uma pena de prisão efetiva em Espanha, devido a sequestro e ameaças de morte a um homem, quando jogava no Villarreal.
O português acabou por ser condenado por um tribunal de Valência a pena de prisão de cinco anos, suspensa durante oito anos com proibição de entrada em território espanhol.
Já este verão, o registo criminal de Rúben Semedo travou a transferência para o Wolverhampton, de Inglaterra, sabe a Renascença.