A população da aldeia de Froufe, no concelho de Ponte da Barca, está a ser retirada devido ao incêndio florestal que lavra há vários dias no Lindoso, adiantou à Lusa o presidente da autarquia, que reclama "mais meios".
"Neste momento estamos a retirar a população da aldeia de Froufe e estamos a avaliar a possibilidade da mesma situação para a aldeia de Lourido", explicou Augusto Marinho, presidente da Câmara de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo.
A outra aldeia em risco, Ermida, está "mais isolada [do fogo] para já", acrescentou.
Augusto Marinho alertou para "condições extremamente difíceis" devido ao vento forte que piorou a situação desde o meio da tarde.
O autarca salientou ainda que os meios de combate necessitam de reforço perante uma situação "extremamente difícil".
Ao início da tarde e pelas 20h15, à Lusa, Augusto Marinho deu conta da existência localidades em risco.
"Os bombeiros estão muito apreensivos, é muito tempo a combater e a haver reacendimentos", alertou, na altura, o autarca, que já tinha solicitado ao primeiro-ministro "o envio de meios aéreos pesados de combate" para juntar aos dois ligeiros que têm estado a operar na zona.
Já sem poder contar com os dois meios aéreos devido à falta de luz solar, o combate prossegue a pé, estimando o autarca minhoto que "atendendo ao vento que está, avizinha-se uma noite difícil".
Pelas 22h10, segundo a página do Comando Distrital de Operações de Socorro, estavam no combate às chamas 108 operacionais, apoiados por 33 viaturas, no incêndio que teve origem às 23h39 de terça-feira.