Nove e cinco por cento do incêndio de Monchique, no Algarve, está dominado, avança o presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil, Jorge Botelho.
Entre 15 mil a 20 mil hectares arderam neste que é o maior fogo do ano, até agora, segundo a mesma fonte.
O novo ponto da situação foi feito pelas 14h45 desta segunda-feira, em conferência de imprensa realizada em Loulé.
"Os meios aéreos não puderam atuar da parte da manhã", devido às condições meteorológicas e ao fumo na região, mas a comissão acredita que os meios no terreno são suficientes para controlar as chamas "num tempo próximo", disse Jorge Botelho.
“A comissão distrital tem confiança que o efetivo que está no terreno, com os meios adicionais que o Governo tem proporcionado, temos confiança no sistema, nos homens que há mais de 72 horas combatem um fogo com uma intensidade brutal."
O comandante Vitor Vaz Pinto, da Proteção Civil, explica os 5% de fogo que ainda não estão dominados lavram numa zona inacessível aos meios terrestres.
“Esta noite foi possível debelar e extinguir uma frente superior a 13 quilómetros, sem meios aéreos, só com os meios terrestres. As operações estão a correr bem, mas temos que ser realistas e reconhecer que o incêndio se desenvolve numa área de perigosidade”, sublinhou.
O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil manifestou a sua solidariedade em relação a todas as pessoas afetadas e às vítimas. "Estamos solidários com as pessoas e com as vítimas – um ferido grave e um conjunto de feridos ligeiros”, declarou Jorge Botelho.
O responsável adianta que ainda não foi completamente apurado o número de casas ardidas, uma informação que será divulgada mais tarde.
Os serviços estão a avaliar quando é que as cerca de 100 pessoas deslocados poderão regressar a casa. “Quanto mais rápido melhor, não queremos essas pessoas deslocadas”, sublinha Jorge Botelho.