"Felizmente também, há no nosso país, neste momento, dois caminhos muito bem definidos e diferenciados quanto à governação, ao modo de se atingir as metas nacionais".
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República
"Uma democracia faz-se também de um poder judicial respeitável e prestigiado. Uma democracia necessita de uma comunicação social pluralista e respeitadora das regras deontológicas".
Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República
"Valeu a pena, não só pelo discurso do Presidente da República, mas também pelo do Presidente da Assembleia da República e de alguns grupos parlamentares"
Vasco Lourenço,presidente da Associação 25 de Abril
"O PS entendeu o discurso do Presidente da República como um aviso muito sério àqueles que, persistindo numa oposição sem critério, recusam os consensos que são essenciais para o progresso e para o desenvolvimento económico e social do país e para a sua defesa nos contextos internacional e europeu",
Carlos César, líder da bancada parlamentar do PS
"Se continuarmos a assistir ao discurso da intolerância, à desonestidade intelectual nos argumentos e justificações e até às atitude persecutórias dos últimos tempos, incluindo a criação de conflitos artificiais, por razões em grande parte de 'révanche' pessoal, com assalto à administração pública ou reguladores independentes",
Paula Teixeira da Cruz, deputada do PSD
"Quando se fala em consensos tem de ser o conteúdo dos consensos (…) Da nossa parte, tendo em conta a nova solução política, aquilo que dizemos é que teremos sempre consensos naquilo que for positivo para os trabalhadores, para o país e para o nosso povo”
Jerónimo de Sousa, líder do PCP
“40 anos depois, a nossa democracia encolhe-se sob a pressão de uma UE nascida nas elites, imposta, tratado após tratado, ignorando os povos. A irresponsabilidade desta Europa está hoje à vista: Portugal foi forçado a especializar-se em betão, jogos de banca e grandes superfícies comercias, para agora ser tratado como uma colónia de dívida, um povo condenado a severos castigos, medidos à lupa por poderes que ninguém elegeu”
Jorge Costa, deputado do Bloco de Esquerda
"Nós não podemos receber lições de disponibilidade para o consenso de nenhuma força política. O PSD liderou o Governo quatro anos e meio, convidou o principal partido da oposição, PS, para consensos várias vezes nas mais variadas matérias (segurança social, lei eleitoral), coisa que o PS tem sucessivamente negado, primeiro na oposição, hoje mesmo exercendo a liderança do Governo",
Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD
"Quem é oposição tem a responsabilidade de apresentar alternativas e todos têm a responsabilidade também perante o país de estar disponíveis para construir os consensos em áreas fundamentais, como por exemplo a segurança social"
João Almeida, deputado do CDS
“Olhemos o caso da democracia butanesa, demasiado jovem e culturalmente distante bem sei, mas que nasceu de um princípio da boa governança que encerra em si as ideias de eficiência, transparência, responsabilidade e profissionalismo, integrando novos indicadores que assumem um carácter da maior importância na economia e desenvolvimento do país e que criam pontes entre o progresso e a tradição, complementando os indicadores exclusivamente económicos como o PIB com outros que procuram detectar os níveis de bem-estar mental, emocional e físico das populações”
André Silva, deputado PAN