Pelo menos seis pessoas morreram, esta segunda-feira, num ataque massivo da Rússia contra a infraestrutura elétrica da Ucrânia. O ataque envolveu mais de 200 mísseis e drones.

Além dos seis mortos, dezenas de pessoas ficaram feridas. O ataque atingiu mais de metade das regiões ucranianas, utilizando armas iranianas, e causou vários cortes de eletricidade em cidades da Ucrânia, incluindo Kiev. O fornecimento de água também foi comprometido.

"Foi um dos maiores ataques, um ataque combinado. "Mais de uma centena de mísseis de diferentes tipos e cerca de uma centena de 'drones' Shahed" foram utilizados, afirmou Volodymyr Zelensky, num vídeo transmitido na rede social X pouco depois das 13:00 locais (menos duas horas em Lisboa).

Segundo Mykola Oleshchuk, comandante da Força Aérea ucraniana, a Ucrânia abateu 102 mísseis e 99 drones entre os 127 mísseis e 109 drones lançados pela Rússia. Citado pela "BBC", o comandante descreveu o ataque combinado como "o ataque aéreo mais massivo" desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Desde o início da invasão russa, há dois anos e meio, a rede eléctrica da Ucrânia tem sido alvo de sucessivos ataques. Em junho, Zelesnky afirmou que a Rússia tinha destruído metade da infraestrutura de eletricidade da Ucrânia desde que começou estes ataques direcionados, em março.

[notícia atualizada às 18h39]