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Mário Centeno não vai exercer o cargo de deputado para o qual foi eleito a partir de segunda-feira, dia em que deixa oficialmente a pasta de ministro das Finanças.
"Já expliquei o timing, já expliquei as razões pelas quais esta transição é feita agora e posso acrescentar que vou continuar a cumprir a minha função de presidente do Eurogrupo até meados de julho e não vou assumir o lugar de deputado na segunda-feira", revelou esta terça-feira Mário Centeno.
O ministro cessante das Finanças falava aos jornalistas na apresentação da proposta de Orçamento Suplementar, aprovada em Conselho de Ministros.
Mário Centeno nega que a sua saída do Governo esteja relacionada com cansaço.
"O que posso dizer é que ao longo destes 1.664 dias como ministro das Finanças, cinco orçamentos que cumpridos à décima e 912 dias como presidente do Eurogrupo, todos os dias entrei no Ministério com a mesma determinação que entrei no primeiro dia. Amanhã farei o mesmo e na quinta-feira quando presidir à reunião do Eurogrupo no dia feriado farei exatamente a mesma coisa”, garantiu o governante.
Mário Centeno defende que a sua saída do Governo acontece num ambiente de "transição" e "num ciclo de continuidade e tranquilidade absoluta".