O governo russo, através do porta-voz do Kremlin Dmitri Peskov, considera uma "decisão lamentável" a da UEFA de retirar a final da Liga dos Campeões de São Petersburgo, depois da invasão à Ucrânia que arrancou na quinta-feira.
"É lamentável que tenha sido tomada tal decisão. São Petersburgo poderia ter oferecido condições ideais para a realização de um festival de futebol", disse Dmitri Peskov.
A invasão da Ucrânia, por forças militares russas, promoveu a reação rápida da UEFA que mantém o jogo para 28 de maio, mas no Stade de France, estádio que recebeu a final do Euro 2016, conquistado pela seleção portuguesa.
Ficou ainda determinado, até nova decisão, que todos os jogos, sob organização da UEFA, que as seleções da Rússia e da Ucrânia e clubes dos dois países têm para realizar na condição de visitado devem disputar-se em campo neutro.
Este é o terceiro ano consecutivo que a final da Liga dos Campeões é deslocada, depois de em 2020 e 2021 ter sido disputada em Portugal, no Estádio da Luz e Estádio do Dragão, respetivamente, devido à pandemia.