“Ninguém é contra o Serviço Nacional de Saúde, ninguém é contra o investimento no SNS, ninguém é contra as metas que se procura atingir na qualidade de vida dos portugueses”, defende João Taborda da Gama.
Esta quinta-feira, juntam-se em Lisboa 90 organizações ligadas ao setor para debater os problemas associados.
As divergências que existem são em relação ao modelo de financiamento, defende o comentador, acrescentando que “Portugal tem dos menores gastos em saúde” e “foi dos que mais cortou durante a crise”.
Mas era bom que houvesse um pacto para a saúde, sem cometer os mesmos erros do pacto para a justiça, defende.
Francisco Assis recorda que a qualquer reforma do Serviço Nacional de Saúde tem de ter em consideração também o setor privado, que tem crescido muito em Portugal, e sublinha que “o crescimento das despesas com saúde é tendencialmente muito elevado e muito superior ao crescimento da economia”.
Outro tema em cima da mesa é a mudança de Governo em Espanha – um executivo onde as mulheres estão em clara maioria. Mas o que verdadeiramente surpreendeu Francisco Assis “foi a qualidade do Governo, que dá sinais muito importantes, nomeadamente ao nível europeu”.
Logo no início do debate, o eurodeputado socialista desmente a notícia avançada pelo "i", de que teria recusado o convite para integrar a comissão política do PS. "Não houve nenhum convite e, como tal, também não houve qualquer recusa", garante.
Na opinião de Francisco Assis, a confusão poderá ter surgido do facto de ter manifestado no congresso o seu "apreço pessoal e até político pela forma como o primeiro-ministro tem agido, "embora também tenha manifestado a minha reiterada discordância com esta solução parlamentar. Mas como houve da minha parte uma apreciação positiva do Dr. António Costa, talvez isso tenha dado azo a esse equívoco, mas nunca se colocou a questão de eu integrar os órgãos nacionais do Partido Socialista".