A Direcção Geral de Saúde alertou esta sexta-feira para a necessidade de os portugueses fazerem o teste de diagnóstico das hepatites e do VIH/Sida, para que possam ser tratados atempadamente caso estejam infetados.
À Renascença, Isabel Aldir, diretora do Programa Nacional para a Infeção VIH/Sida e Hepatites Virais, explica que o diagnóstico precoce beneficia o doente e lembra que a pessoa que desconhece que vive com a doença tem maior probabilidade de a transmitir aos outros.
"A pessoa que é diagnosticada numa fase avançada da doença é uma pessoa que não beneficia do tratamento durante muitos anos. É uma pessoa cujo sistema imunitário se vai degradando e que depois tem prognóstico e uma esperança de vida por vezes comprometida”, sublinha.
A semana europeia do teste VIH-Hepatites arranca esta sexta-feira e estende-se durante uma semana, de forma a fazer um apelo às vantagens destes rastreios.
"Diagnosticar, prevenir e ter acesso às profilaxias de pré-exposição e pós-exposição são aspectos que são muito importantes e que, à boleia destas semanas de testes, devem ser falados e difundidos, para que a população seja informada”, completa Isabel Aldir, que frisa que estão em causa “doenças silenciosas”.