Pedro Nuno Santos defende o legado. "Sistema público de pensões tem que ser protegido"
01-03-2024 - 00:13
 • Susana Madureira Martins , com redação

Sobre os eventuais parceiros de esquerda no pós-legislativas, Pedro Nuno Santos nada disse, nem sobre a abertura manifestada pelo Livre para um diálogo com os partidos da direita.

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Pedro Nuno Santos avisa que é o legado do PS que está em causa nas eleições. Falando num comício no Centro de Artes e Espetáculos de Portalegre, o líder socialista apela à mobilização total, classificando as eleições de 10 de março como decisivas.

Sobre os eventuais parceiros de esquerda no pós-legislativas, Pedro Nuno Santos nada disse, nem sobre a abertura manifestada pelo Livre para um diálogo com os partidos da direita.

O líder do PS liga às sondagens apenas para verificar que a esquerda toda junta vale mais do que a AD e a Iniciativa Liberal. Contra os partidos da direita, o líder do PS avisa que há todo um legado a defender.

“Nós conseguimos construir um sistema público de pensões que tem que ser protegido e defendido, pensões que têm que continuar a ser valorizadas, connosco sempre aumentadas, com eles estagnadas ou cortadas, sistema público de pensões que nós conseguimos construir para que nenhum reformado ou pensionista em Portugal tivesse de ficar dependente de caridade alheia. Sistema público de pensões, mais uma grande construção das últimas décadas em liberdade e da nossa democracia”, declarou.

As críticas explícitas ao PSD resultaram da visita a duas obras lançadas pelo PS, em Évora, e passados oito anos de governação, o líder socialista dúvida que tais obras fossem possíveis com a direita: o troço ferroviário em Évora que liga Sines ao Caia e a construção do novo Hospital Central do Alentejo, que Pedro Nuno Santos quer inaugurar já como primeiro-ministro.