Miguel Frasquilho confirmado como presidente do Conselho de Administração da TAP
10-06-2017 - 09:12

O advogado Lacerda Machado e a líder da Fundação Serralves, Ana Pinho, devem avançar para vogais da administração.

Miguel Frasquilho vai ser o novo presidente do Conselho de Administração da TAP, confirmou este sábado o jornal Expresso, que avança ainda o nome do advogado Lacerda Machado e da líder da Fundação Serralves, Ana Pinho, para vogais.

O semanário refere também que, do lado dos privados, entra um representante dos chineses da HNA, que participa no consórcio Atlantic Gateway através da brasileira Azul e objetiva uma posição de 20% na TAP.

O nome de Miguel Frasquilho, ex-presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) era falado há alguns meses. Já em Março, no aniversário da companhia aérea, a Lusa noticiou que o presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, afirmou que esta escolha para presidir ao Conselho de Administração da TAP ainda não estava oficializada, mas garantiu que o responsável é "muito respeitado" pela actual equipa de gestão.

O Expresso cita o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, e confirma a escolha.

O semanário refere também que o governante avançou os nomes do advogado Diogo Lacerda Machado e Ana Pinho, presidente do Conselho de Administração da Fundação Serralves e administradora da Oporto British School, para assumirem os cargos de vogais no conselho de administração da TAP.

O mesmo jornal adianta ainda que a assembleia-geral (AG) extraordinária está marcada para 30 de Junho, às 16h00.

A 30 de maio, Pedro Marques já tinha afirmado à Lusa que o Conselho de Administração da TAP terá seis elementos indicados pelo Estado, detentor de 50% do capital, e seis elementos escolhidos pelo consórcio Atlantic Gateway, dos empresários Humberto Pedrosa e David Neeleman, com uma participação de 45%, sendo que o presidente nomeado pelo Estado terá voto de qualidade.

Em Maio ficou concluída a Oferta Pública de Venda (OPV) de 5% do capital social do grupo aos trabalhadores da TAP, operação em que a procura de ações superou 17,5 vezes a oferta.

A OPV era um dos compromissos assumidos no memorando de entendimento entre o Estado e a Atlantic Gateway, para a reconfiguração do capital social da TAP, passando o Estado a deter 50% do capital, em vez dos 39% negociados pelo Governo anterior.