O mau tempo causou mais de mil ocorrências em todo o país entre a noite de quarta-feira e a manhã desta quinta-feira.. O distrito mais afetado é Lisboa, segundo confirmou a Proteção Civil à Renascença.
"Tivemos um total de 1162 ocorrências. Correspondem maioritariamente a queda de árvores e estruturas, inundações e limpezas de vias. Distribuem-se maioritariamente pelo litoral norte e centro, sendo que o distrito mais afetado é o de Lisboa", segundo o comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional da Proteção Civil.
A previsão do estado de tempo mantém-se para esta quinta-feira em todo o país e, por isso, a Proteção Civil vai manter o estado de alerta e os conselhos à população.-
"Vamos manter o estado de alerta especial e os avisos do IPMA. Temos agitação marítima forte, que justifica alerta laranja. As atividades náuticas desportivas, seja em passeios junto à orla costeira devem ser evitados para evitar riscos", conclui.
O IPMA previu chuva, por vezes forte e persistente, que podia ser de granizo e acompanhada de trovoada e agitação marítima forte com ondas de noroeste na costa ocidental, atingindo seis a sete metros a norte do Cabo Carvoeiro.
Após um fim de semana com calor e poeiras provenientes do norte de África, a ANEPC alertou para o piso rodoviário escorregadio devido à possibilidade de acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água e possibilidade de queda de neve em áreas e a altitudes onde habitualmente não se verifica.
A ANEPC avisou igualmente para dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, inundações nos locais historicamente mais vulneráveis, possíveis acidentes na orla costeira devido à forte agitação marítima, inundações em zonas urbanas, possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia, danos em estruturas montadas ou suspensas e desconforto térmico na população.
A Proteção Civil recordou que o impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações.
[Atualizado às 9h27]